CHAPA
A OAB QUE EU QUERO

Embora a Comissão de Prerrogativas tenha feito um bom trabalho, a atuação pode melhorar muito. Hoje temos 1.700 delegados de prerrogativas distribuídos aleatoriamente no Estado do Rio de Janeiro.

Eu vou alocar os delegados nos fóruns, nos presídios e nas delegacias, para que a atuação deles seja mais efetiva e concreta. Quem quiser ter carteira de delegado de prerrogativa vai ter que trabalhar, como trabalham os conselheiros, e ter de dedicar um horário fixo para a advocacia. 6 horas semanais, pelo menos, para honrar a carteira.

De nada adianta uma advogada ser algemada e o Delegado da prerrogativa chegar ao local depois que ela foi detida e conduzida à delegacia, como aconteceu recentemente no fórum de Duque de Caxias.

Notas de repúdio e desagravos são respostas frouxas à violação das prerrogativas, e constituem atuação tíbia e fraca da OAB-RJ.  Advocacia não é profissão de covarde. Juiz ou serventuário que violar prerrogativa de advogado vai responder no CNJ, civil e penalmente. Vai ter que contratar advogado para se defender e, assim, aprender a respeitar a profissão.

O Rei fraco torna fraca a forte gente”. Na minha gestão, a lei vai ser cumprida, doa a quem doer. Só assim, nos dando ao respeito, seremos respeitados. Só assim, a OAB-RJ renascerá com a força que sempre teve, mas que a subserviência aos políticos de ocasião dela retirou.

As prerrogativas dos advogados tem que ser defendidas com sangue nos olhos, de forma combativa e com destemor. Não transigirei com a violação das prerrogativas e tudo farei para que elas não aconteçam, atuando ex facto, ao invés de atuar post factum, através de notas de repúdio e de desagravo.

Meu sonho é tornar as notas de repúdio e os desagravos obsoletos. Advocacia respeitada não precisa disso.